A história
refere que a descoberta de Cabo Verde se deu no século XV, mais precisamente em
1460. A colonização portuguesa começou logo após a sua descoberta, sendo as
primeiras ilhas a serem povoadas as de Santiago e Fogo. Para incentivar a
colonização a corte portuguesa estabeleceu uma carta de privilégio aos
moradores de Santiago do comércio de escravos na Costa da Guiné. Em Ribeira
Grande – ilha de Santiago - estabeleceu-se a primeira feitoria, que serviu
ponto de escala para os navios portugueses e para o tráfego e comércio de
escravos que começava a crescer por essa época. Mais tarde, com a abolição da
escravatura e com condições climáticas pouco favoráveis devido à sua situação
geográfica, o país começou a dar sinais de fragilidade e entrou em decadência
tendo uma economia pobre e de subsistência. No século XX, a partir da década de
50, começam a surgir os movimentos libertação e independentistas um pouco por
todo o continente africano. Cabo Verde vinculou-se à luta pela libertação da
Guiné.
As posições
estratégicas das ilhas nas rotas que ligavam Portugal ao Brasil e ao resto da
África contribuíram para o facto dessas serem utilizadas como entreposto
comercial e de aprovisionamento. Abolido o tráfico de escravos em 1876, o
interesse comercial do arquipélago para a metrópole decresceu, só voltando a
ter importância a partir da segunda metade do século XX. No entanto já tinham
sido criadas as condições para o Cabo Verde de hoje: europeus e africanos
uniram-se numa simbiose, criando um povo de características próprias.
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